Cannabis medicinal pode ajudar no tratamento de Alzheimer?

Cannabis medicinal pode ajudar no tratamento de Alzheimer?

Conheça mais sobre essa doença e também sobre o papel do Canabidiol como alternativa de enfrentamento aos sintomas do Alzheimer

Com o aumento da expectativa de vida e, consequentemente, o percentual de idosos passar a representar uma boa parte da população mundial, algumas doenças mais raras, que nem sempre tiveram tanta atenção, têm afetado cada vez mais pessoas ao redor do mundo. O mal de Alzheimer é uma delas.

O Alzheimer é uma enfermidade neurodegenerativa progressiva que afeta, principalmente, os idosos e prejudica a capacidade cognitiva do paciente. Por conta disso, tem reflexos diretos em diferentes aspectos da vida de quem sofre desse mal. Entre os sintomas, um dos que mais identifica a patologia é a perda de memória.

Não é incomum que uma pessoa que tem Alzheimer apresente um comportamento repetitivo, como oferecer por vezes seguidas um copo d’água ou fazer a mesma pergunta em sequência. Essa conduta é uma das mais habituais e acontece porque a memória de curto prazo desaparece, provocando uma insegurança constante por não se situar ou entender exatamente que está se passando naquele momento.

Essa é apenas a faceta mais conhecida desse mal que afeta milhões de pessoas e que, infelizmente, ainda não tem cura. Porém, mesmo sem uma cura, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado têm papel decisivo no enfrentamento do Alzheimer. Por isso é tão importante falar sobre a doença.

Conhece alguém que tem Alzheimer e quer saber como o Canabidiol (CBD) pode ajudar a enfrentar a doença? Então continue conosco!


O que já se sabe sobre a doença

Por mais estudos que já tenham sido feitos sobre Alzheimer, a verdade é que ainda não existe um consenso definitivo sobre o que causa esse declínio cognitivo progressivo nos pacientes. A principal “vilã”, apontada até agora pela medicina, é a proteína beta-amiloide.

Quem sofre de Alzheimer apresenta um grande acúmulo dessa proteína ao redor dos neurônios. Essa concentração excessiva acaba formando placas que dificultam e até interrompem completamente a conexão entre as células, levando-as a morte. Essa é a principal explicação para o comportamento da doença no organismo.

A herança genética é o principal fator para o adoecimento, mas sedentarismo, alcoolismo e tabagismo, colesterol alto e traumas severos no crânio também são apontados como fatores de risco para o Alzheimer. Porém, o que exatamente causa essa enfermidade ainda é um mistério.

Entre as dúvidas, uma certeza é absoluta: quanto mais cedo for diagnosticada a doença, mais sucesso na contenção do ritmo da sua progressão e no controle dos sintomas o tratamento terá. Uma vez que as células nervosas já tenham morrido, é impossível reverter o processo. Por isso, é preciso ficar atento e não subestimar os sinais.

Muitas vezes, pequenos esquecimentos são relacionados ao processo normal de envelhecimento quando, na verdade, eles podem ser os primeiros indícios de que algo não vai bem. É preciso saber identificar esses sinais. Se uma pessoa esquece de um acontecimento totalmente, é diferente de não se lembrar de detalhes do fato, por exemplo.

Quem está desenvolvendo o Alzheimer costuma apresentar, constantemente, um estado de confusão e pode ter uma mudança significativa de personalidade. Se você está preocupado de que alguém próximo possa ter a doença, acompanhe se essa pessoa tem perdido sua autonomia.

O declínio cognitivo causa uma série de comportamentos: dificuldade em seguir instruções; falta de independência em fazer sua higiene; problemas para manter conversas e para preparar as refeições; necessidade de auxílio para gerir o orçamento; e outros hábitos que podem ser resumidos como a perda de capacidade de tomar decisões.

Por isso, se tem alguma desconfiança em relação a alguém, provoque essa pessoa a resolver pequenos problemas e confira como ela vai se sair. Além desses exercícios, note, principalmente, se ela tem tido dificuldades em executar tarefas que são familiares ao seu dia a dia.

Agora que você já conhece alguns sinais da doença e pode ter tido uma certa preocupação, conte com a nossa rede de médico especialistas para ajudar na investigação de um possível desenvolvimento dessa patologia em um ente querido.

O Alzheimer deixará o paciente cada vez mais dependente e diagnosticá-lo precocemente vai permitir que ele tenha uma rotina própria por muito mais tempo. Sem falar que quanto antes ele iniciar o tratamento, uma vez que o principal objetivo é conter a progressão dos sintomas, mais eficaz ele será.


Entendendo quem sofre de Alzheimer

O principal desafio para os familiares e cuidadores de quem tem o Alzheimer é se colocar no lugar do paciente. Não é fácil acompanhar a doença avançando em quem você ama, mas é preciso ter empatia para conduzir esse processo da forma mais acolhedora possível.

Dar respostas claras e breves às perguntas e não demonstrar irritação quando elas forem repetidas é um ótimo começo. Lembre-se de que nem sempre os pacientes vão ter claros conceitos simples como os dias que compõem a semana. Então ao invés de dizer na próxima sexta, por exemplo, diga daqui a tantos dias.

Uma boa pedida para quem está nessa situação é assistir ao filme “Para sempre Alice”. A narrativa traz a história da doutora em linguística Alice Howland, em interpretação que rendeu o Oscar à Julianne Morre, que é diagnosticada com Alzheimer precoce.

O filme é baseado no livro da PHD em neurociência pela universidade de Harvard, Lisa Genova, e traz as adversidades de quem tem que enfrentar a doença, sob a perspectiva do paciente. “Para sempre Alice” é um retrato muito bem desenhado das limitações que o Alzheimer impõe e também seus reflexos emocionais na pessoa que sofre com essa patologia.

Todo o percurso de combate à enfermidade está muito bem reproduzido. A pesquisadora sofre com os primeiros sinais da doença e enfrenta-os com a negação, precisa encarar seus medos e suas angústias, experimenta a exclusão social que a doença provoca e relata como a progressão dos sintomas afeta vida de quem foi acometido pelo mal de Alzheimer.

Para quem tem a missão de entender a doença e de tornar a vida do paciente a melhor possível, o filme é referência essencial.


O CBD e o Alzheimer

O Canabidiol é uma realidade no tratamento do Alzheimer. Além de potencializar a comunicação dos diferentes sistemas do corpo por meio do Sistema Endocanabinoide, provocando respostas celulares adequadas aos estímulos internos e externos do nosso organismo, o CBD tem papel fundamental no alívio dos sintomas.

As suas propriedades terapêuticas, desde as anti-inflamatórias até as analgésicas, atenuam os diferentes sintomas causados pela doença, como a agressividade, a insônia, a ansiedade e assim por diante. Tudo isso proporciona conforto ao paciente e à família, garantindo também a melhora na qualidade de vida.

Além disso, estudos em laboratório já demonstraram que o CBD tem a capacidade de agir como um agente neuroprotetor e também que ele tem o potencial de colaborar para a formação de novos neurônios. Isso impacta diretamente na construção das memórias e nos processos cognitivos de uma forma geral.

Os estudos para confirmar essas descobertas e também para descobrir novas aplicações do canabidiol estão em ritmo acelerado em todo o mundo. A comunidade médica já considera o CBD um dos mais promissores tratamentos para diversas patologias e, por isso mesmo, o fármaco é tema de muita pesquisa.

Já foi comprovado, por exemplo, que o óleo de Canabidiol aumenta o fluxo sanguíneo no cérebro. Também estão confirmadas as propriedades antioxidantes do CBD. Isso é uma ótima notícia, uma vez que um dos fatores para a rápida progressão do mal de Alzheimer são exatamente os danos oxidativos que os compostos tóxicos no exterior das células nervosas provocam.

Uma coisa já é certa: o CBD deve ser utilizado como tratamento complementar e não apresenta os riscos de dependência nem as contraindicações dos remédios convencionais. Além disso, os coquetéis dos medicamentos tradicionais provocam uma série de efeitos colaterais graves e não têm sua eficácia garantida no combate ao Alzheimer.

Para saber mais sobre as aplicações do CBD em outras patologias, confira outras matérias aqui no Blog. Falamos sobre diversas informações sobre os benefícios que o Canabidiol traz para as diferentes enfermidades.

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